"Ao estudar mais sobre
o tema do meu trabalho pude abrir meus olhos
para certas situações que eu não enxergava. Não é sempre que temos uma visão
humanizada em relação as detenções e as pessoas que estão ou já estiveram
detidas. De primordial é um assunto
polêmico, mas através da entrevista, pesquisas e notícias foi possível ver um
pouquinho do outro lado, o lado do detento/ex-detento.
Essa questão da superlotação
e cenário desumano nos proporciona uma reflexão; como deve ser estar em um
lugar que você mal tem onde dormir? Um local sujo, comida ruim, com pessoas desconhecidas,
além de toda dificuldade enfrentada no “pós prisão”. Há um impacto quando a pessoa tem uma passagem
pela prisão, desconfianças que dificultam a reintegração no mercado do trabalho,
preconceitos que muitas vezes vem até da família. A pessoa carrega um fardo a
vida toda, mesmo que tenha errado e aprendido com os erros, esse fardo
permanece. Na conversa realizada com Felipe (nome fictício), o rapaz nos contou como foi difícil ser aceito depois
de ter saído da prisão, teve dificuldades, sofreu ofensas e até já teve que
omitir sua passagem na detenção para conseguir estar empregado novamente. Hoje,
ele conseguiu se reerguer e vive feliz, claramente houve um progresso em sua
vida e ele aprendeu com o erro. Infelizmente sabemos que não é todos que tem
esse final.
Obs.: Não houve um
prazo tão grande para a realização do trabalho, já que é um trabalho semestral.
Então não foi possível aprofundar tanto no tema, em questão de ter um contato
mais direto com penitenciárias, detentos e afins. Mas, confesso que foi um tema
que eu gostei muito de trabalhar e penso em realizar algo mais profundo
futuramente." (Yasmin)
Por Yasmin e Bruna
Nenhum comentário:
Postar um comentário